A luz ...

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No Ano Internacional da Luz, tema adotado pela Escola e pelo Agrupamento, a turma vai trabalhar "A luz no mundo: passado e presente".

sábado, 2 de maio de 2015

«Fontes de Água» no Museu da Cidade, de LIsboa

No dia 29 de abril fomos a uma visista de estudo ao Museu de Lisboa (antigo Museu da Cidade), no Campo Grande. A visita tinha um tema "As fontes de água" na cidade de Lisboa. Num compasso de espera entre a chegada e até vir ter connosco a Patrícia, que nos guiou nesta visita, os pavões encataram-nos. Ficámos todos fascinados pelos  pavões com as suas belas caudas abertas. Vimos a diferença entre um pavão macho e um pavão fêmea. E ficámos um bocadinho assustados por eles vierem passear até muito, muito perto de nós. 












Estas aves tinham penas de cores muito brilhantes e muito bonitas: entre o verde e o azul, o verde azulado.

A nossa guia foi a Patrícia. Ela recebeu-nos à entrada do Museu de Lisboa, o antigo Palácio Pimenta, ao Campo Grande, porque lá morava uma família com esse nome.


Começámos por ver uma antiga planta da cidade de Lisboa, anterior à reconstrução que se seguiu ao terramoto de 1755.



Antigamente as pessoas não tinham água canalizada em casa. Iam buscá-la a poços ou a fontes. Muitas fontes eram adaptadas para os animais poderem também beber água, sobretudo os cavalos, os burros e as mulas. Havia os aguadeiros que corriam a cidade a vender água própria para beber.

Este era um poço que estava no Castelo de São Jorge e que estava ligado a uma cisterna onde se ia acumulando a água da chuva. Tinha as marcas das cordas que puxavam o balde água trazia a água para a superfície.


A Fonte da Samaritana, que anteriormente se encontrava junto ao Convento da Madre de Deus:




Uma maquete da cidade de Lisboa, que mostra a cidade anterior ao terramoto de 1755.


A cozinha era completamente diferente daquelas que temos em nossas casa: com um fogão enorme de lenha, com uma chaleira em cobre muito grande e uma cafeteira muito grande que tinha sempre água quente.





Quando subimos ao primeiro andar, a Patrícia mostrou-nos como eram os penicos que as pessoas usavam ali naquele palácio, antes de haver casas de banho. Era neles que as pessoas faziam as suas necessidades ao longo do dia. Tinham que ser tapados, para não cheirar mal e depois tinham que ser despejados.


Depois encontrámos a D. Rosa, uma lavadeira de Caneças, que vinha à procura da roupa suja da família Pimenta para lavar. Era o seu modo de vida. Vinha todas as semanas a Lisboa, no seu burro, buscar roupa a casa das senhoras para lavar, à mão. Depois vinha trazê-la, novamente. Naquele tempo não havia máquinas de lavar a roupa. Ela esteve a ensinar-nos como devíamos fazer para lavar a roupa à mão. Era preciso esfregar muito bem, bater a roupa, torcer e pôr ao sol. Esta lavadeira era mesmo uma pessoa muito divertida. Foi como viajar no tempo, porque ela não conhecia quase nada do que nós temos agora.





Gostámos muito de a conhecer e também gostámos muito da visita. Muito obrigada, Patrícia.

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