Carnaval: depois do desfile, uma criação coletiva

Depois do desfile, ficámos todos cansados. Almoçámos e voltámos à nossa sala de aula, sala de trabalho habitual. Houve uma proposta do Bogdan para fazermos: teatro, desenho e texto. Houve logo quem acrescentasse fazermos uma festa. Alguns meninos foram-se embora mais cedo, logo a seguir ao almoço, incluindo o próprio Bogdan (deve ter ido cheio de pena).

A Marta começou a ter ideias e a dizer: "Podíamos fazer uma peça improvisada ... " ... foi então que ela passou a ser a "diretora" da improvisação teatral que foi posta em marcha. Começámos por afastar um pouco as mesas, para criar o nosso "palco". Em seguida separámos os "monstros" dos seres mais "simples" e depois daqueles que pareciam ter um pendor mais tecnológico.

Estes eram os seres mais "simples": a lâmpada, as borboletas, a menina arco-íris, a menina da luz e uma gatinha, que apareceu só à tarde.

Aqui está o grupo dos "monstros": o Electro, o Darth Vader, o monstro da luz e a piranha.

E o grupo dos "intermédios", como foram chamados: as meninas laser e os «homens choque».

Aqui começa a direção da "peça", com todos a juntarem as suas ideias às da Marta: a menina Luz ia ser uma personagem central que seria atacada pelos vários "monstros"

 Todas as ideias são discutidas e aferidas em conjunto, no grupo. Cada um tem a sua opinião e manifesta-a.

Todos se preparam atentamente para o primeiro ensaio.

A nossa «diretora» dá as suas indicações e ainda há ideias para serem consideradas.

Trata-se agora de acordar a «menina da luz» que tinha desmaiado depois de ter sido atacada pelos monstros. Até uma das «meninas laser» acaba por ter uma «ideia luminosa», quando a lâmpada se aproxima dela: era preciso chamar os «homens choque», que carinhosamente acabaram por vir ajudar a "reanimar" a «menina da luz».

Alguém dá mais ideias ainda ...

... e todos se ouvem com atenção.

 "Reanimada" a menina da Luz, preparavam-se agora para enfrentar novamente os monstros assustadores numa luta que se adivinhava terrível.

... mas uma nova intervenção dos "homens choque" faz com que os monstros se transformem e deixem de ser maus. Acabam todos muito amigos num grande e apertado abraço.

O abraço a começar a desenhar-se ...

... há quem fique mais de fora, quem fique mais no centro, quem aperte mais e quem se incomode com esses apertos.

Dramatizada a história completa, era hora de perceber o que se podia melhorar e voltámos a conversar todos em conjunto. Dedos no ar quem tinha sugestões e ideias para dar ...

A certa altura era preciso ter um nome, para cada um entrar melhor na história e para ajudar a entrar na improvisação. Houve quatro propostas e foi preciso votar:

- A Amizade
- A luta contra os germes
- O corpo da luz
- Os amigos de um corpo

Ficámos com as duas propostas mais votadas e acesa a discussão até à votação final (ai que difícil é aceitar que a maioria pode ter uma opinião diferente da nossa ...). A Marta continuava a assumir completamente o seu papel de "diretora":

O título mais votado acabou por ser "O corpo da Luz". "Era como se estivéssemos todos dentro de um corpo humano" - a ideia da Marta, de onde partimos.

Ainda ensaiamos mais uma vez, antes de colocarmos as nossas máscaras com os seus adereços em ação:

Foi também introduzido um jogo de luzes. Foi assim o primeiro ensaio com os adereços e as luzes:

Nota: Depois de legendada mostraremos a versão final.

Agora AQUI, a versão final.

Participaram nesta improvisação teatral: Marta Rodrigues, Lara Ferreira, Joana Ganhão, Anastácia Rocha, Nuno André Rodrigues, João Vitor Andrade, Massimo Massa, Guilherme Rodrigues, Rodrigo Ribeiro, Gonçalo Ramada, Santiago Santos, Joana Pereira, Jessica Oliveira, Leonor Freitas, Catarina Ramos, Inês Caronho, Madalena Moreno